Título: Bruxas, Bruxos e os Feitiços mais cruéis que se podem imaginar
Autor: Seleção de Joseph Jacobs
Série: Conto de Fadas – Celtas 02
Editora: Martin Claret
Páginas: 136
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Sinopse: Bruxas... Algumas são más, terrivelmente más! Outras, nem tanto. E existem ainda algumas que são verdadeiras heroínas. É uma pena que só se conheçam as más. Elas foram as que ficaram mais famosas na história da humanidade, afinal, fizeram tantas coisas terríveis que é difícil de esquecer. Mas existem também as boas. E há os feiticeiros... Quem nunca ouviu falar de Merlin, por exemplo – o mago celta que ajudou o Rei Artur? Pois então deixe de lado o preconceito e abra este livro. Nele, você encontrará 10 contos sobre bruxas, bruxos e seus feitiços extraordinários. São contos da cultura celta que foram recolhidos da tradição oral e recontados por Joseph Jacobs, folclorista e estudioso dos mitos e lendas britânicos. Você pode acabar descobrindo que feitiços são muito interessantes – às vezes cruéis, outras, divertidos. Mas tome cuidado! Entre um conto e outro, sem que se dê conta, você pode acabar completamente encantado.
Resenha:
Os livros dessa coleção de contos celtas, são pequenos e com poucas páginas, a diagramação é simples e possui ótimas ilustrações. A capa é muito bem elaborada e possui personalidade, fazendo com que sua identificação seja imediata.
O livro possui 10 contos muito interessantes e diferentes dos contos que costumamos ouvir na nossa cultura. Gostaria de comentar cada um deles, mas se o fizer meu post ficará gigante… falando em gigante, vou comentar um dos contos que gostei chamado “A Batalha dos Pássaros” que conta a história do filho de um rei que foi entregue a um gigante quando fez sete anos de idade. Passado alguns anos, o gigante disse que ele deveria casar com uma de suas filhas.
Auburn, a filha mais nova do gigante procurou o filho do rei e pediu que ele a escolhesse, porque ela não queria se casar com o filho do Rei da Cidade Verde. No dia da escolha o filho de rei de Tethertown escolheu Auburn e o gigante ficou muito furioso e disse que antes de casar, o filho do rei teria que fazer três coisas. As três coisas pedidas eram praticamente impossíveis, mas Auburn apareceu e misteriosamente ajudou o filho do rei.
E assim foi, realizou as três coisas e após o casamento eles fugiram. O gigante tentou persegui-los, mas foi impedido pelas magias de Auburn. Assim que chegaram ao castelo do príncipe, Auburn pede que ele vá primeiro e que depois volte para buscá-la próximo ao poço, mas ele não poderia deixar ninguém beija-lo. O filho do rei seguiu para o castelo e contou que não poderia ser beijado por ninguém, mas infelizmente ele foi beijado inesperadamente por uma cadela e o filho do rei se esqueceu completamente de Auburn.
Ela então esperou e esperou, sentada em um ganho de uma árvore próxima ao poço. Certo dia a esposa de um sapateiro foi pegar água no poço para o marido e ao ver o reflexo daquela linda mulher, pensou ser a sua própria imagem, quebrou a jarra que levava e ao chegar em casa disse ao marido que passou tempo demais sendo sua serva. O mesmo aconteceu com a filha do sapateiro quando foi ao poço, então ele mesmo foi até lá e viu que o reflexo de uma linda mulher, olhou para cima e a viu sentada na árvore.
(Essa passagem sobre a mulher do sapateiro imaginar que o reflexo da linda mulher no lago era seu e quebrar o pote de barro de água dizendo que nunca seria a sua serva, me lembrou a história contada em LP da série Disquinho chamada “A Moura Torta”, onde acontece uma passagem igual, ouvi tanto essa história que tenho ela decorada).
Voltando ao livro, o sapateiro a leva para sua casa e conta que o filho do rei vai casar.
Auburn pede que ele a leve até o castelo, porque gostaria de ver o príncipe. Ao chegar lá é levada até o salão e magicamente ela cria duas pombas, uma dourada e outra prateada, onde ambas fazem pequenas representações das situações que aconteceram entre Auburn e o filho do rei.
O filho do rei então lembra de Auburn e descobriu exatamente quem estava diante dele e diz aos convidados:
”Bem, quando eu era um pouco mais jovem do que sou agora, perdi a chave de um porta-jóia. Mandei fazer uma nova chave, mas quando a trouxeram para mim, encontrei a chave antiga. Agora o que devo fazer. Com qual das chaves devo ficar?”
Então um dos convidados falou:
”Meu conselho é que você fique com a chave antiga, porque e ela se encaixa melhor na fechadura e você está mais acostumado com ela.”
Então o filho do rei se levantou e disse:
”Agradeço-lhe muito o sábio conselho e a palavra honesta. Está é a minha noiva, a filha do gigante, a mulher que salvou minha vida arriscando a sua própria. Eu me casarei com ela, e com nenhuma outra.”
Será que esse conto quer nos mostrar a importância de não esquecermos com facilidade do que nós já temos? E do que realmente é bom para nós? Que as vezes uma mudança de ambiente ou de círculo de amigos faz algumas pessoas esquecerem do que realmente importa?
Trocar o amor certo e verdadeiro por um incerto e arranjado… Que a troca de uma “chave” não pode ser tão fugaz… É importante ter os olhos abertos e perceber quem realmente faz parte da sua vida.
O livro possui mais outros nove contos que tenho certeza que vocês irão apreciar.
Espero que vocês tenham gostado da resenha e aguardo o comentário de vocês dizendo o que acharam
Adorei a sua resenha!
ResponderExcluirParabéns, ficou muito bem escrita e desenvolvida.
Fiquei louca de vontade de ler esse livro, gosto muito do tema!
Bjus
Esses eu ainda nao conhecia!!!
ResponderExcluirBeijos
Cleo de Lucca
minhaamigamedisse.blogspot.com
Olá estou passando por aqui pela primeira vez e adorei seu post. O conto é muito fofo e a parte da mulher do sapateiro hilária kkkkk
ResponderExcluirbjos
Que resenha hei...
ResponderExcluirNão gosto muito de contos, mais confesso que sua resenha me deixou bem curiosa. Despertou em mim uma vontade de ler este livro.
Beijos
http://pollymomentos.blogspot.com.br/
Oie!
ResponderExcluirEsse livro parece ser ótimo! Fiquei super curiosa para conhecer os contos celtas!
E a capa é linda ^^
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Amei a sua resenha! O livro parece ser muuuito bom! Gostei muito da forma como vc desenvolveu a resenha :) Parabéns!
ResponderExcluirHanna
Bjs
As ilustrações tem personalidade e as histórias parecem bem diferentes do que a gente conhece, muito legal!
ResponderExcluirAdorei!!!
ResponderExcluirMuito original.
Bjs
www.sugarblog.net
Super demais a sua resenha!
ResponderExcluirAdorei saber mais sobre o livro, muito interessante e legal. Gostei das imagens :)
Bjus
Muito bem elaborada a sua resenha e deixou um gostinho de quero mais!
ResponderExcluirParabéns ótima resenha
Aninha
Amei a resenha
ResponderExcluiras ilustrações desse livro são muito fofas.
Ainda não li, mas como é curtinho pretendo pegar esse ano ainda, pois amo contos celtas, ainda mais quando envolvem bruxas rs
bjs
Maravilhosa a sua resenha!
ResponderExcluirAdorei saber sobre o livro, quero ler esses contos celtas!
Muito legal seu blog, não conhecia ainda e melhor ainda é conhece-lo com um sorteio tão legal rolando! Adoro livros, ainda mais se forem cheiod e magia como esse!
ResponderExcluirEstou participando do sorteio! Beijos!!
http://maniadeguria.com
Gostei muito do conto, ainda bem que o príncipe a reconheceu antes que fosse tarde de mais. Super curiosa para ler os outros contos.
ResponderExcluir*bye*
Louca por Romances
Demais essa resenha!
ResponderExcluirCorri para participar do sorteio
Adorei a resenha!!
ResponderExcluirEu particularmente AMO estórias de bruxas que envolvem a cultura celta,acho fascinante.
Quero muito ler todos os 10 contos!
Adorei a resenha, amo contos, e principalmente com temas voltados a bruxaria. Mesmo que eu não venha a ganhar este livro, acrescentarei ele a minha lista de leituras futuras. Pois fiquei doida para ler o livro.
ResponderExcluirAdoro livros desse tipo, já li Gawain e recomendo.
ResponderExcluirNossa linda resenha mesmo, lindo conto, eu sinceramente amei, ainda bem que ele ficou com a chave velha :)
ResponderExcluirBom eu acho que vc está certa, as vezes a gente se esquece de dar valor ao que já temos, nunca é certo trocar o amor por uma mera paixao de momento.
Abraço.